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segunda-feira, 1 de abril de 2019

PROFESSOR BRUNO ENEI


Foto: estagiária Letiellen Teixeira Bueno
 Bruno Enei nasceu 8 de Junho de 1908, Barra Bonita/SP, foi um professor brasileiro, político e partidário. Estudou e passou grande parte da vida na Itália, em 1932, ele se matriculou na Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Pisa. Em 1934, ele seguiu Arnaldo Momigliano para a Universidade de Florença, onde se formou em 1936. Após o curso para estudantes oficiais em Perugia, virou professor de letras no Collegio Degli Orfani e no Instituto Magistral de Gubbio, depois na magistrale de San Ginesio (Macerata). A partir de 1936, ele fazia parte do grupo antifascista e depois liberal-socialista promovido por Aldo Capitini e três anos depois se casou com a professora Maria Enei. Ele foi convocado em guerra em junho de 1940 com o posto de segundo-tenente, foi enviado para frente francesa e no mesmo ano Bruno Enei foi comandante partidário; e então enviado para frente iugoslava. Em 1943 ingressou no Partido Socialista Italiano da Unidade Proletária. No mesmo período ele organizou a inação com Aldo Capitini e Walter Binni na Úmbria por Attilio Momigliano, um judeu, em Città di Castello e em outras áreas. Em 1950, Enei retornou ao Brasil onde foi professor de literatura italiana na Universidade de Ponta Grossa. Ao voltar para o Brasil, pretendia fixar-se em Curitiba, onde ia dedicar-se ao Magistério Superior na Universidade Federal. Por motivos alheios a sua vontade não foi bem sucedido e então veio morar em Ponta Grossa, onde passou a lecionar Latim e Grego no Colégio Estadual Regente Feijó, como também no Departamento de Letras na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Era dotado de uma personalidade tão singular que nos poucos anos que aqui viveu deixou marcados em todos os que tiveram a felicidade de privar sua amizade, a sinceridade, o brilho e o profundo senso humanitário de que era dotado. Seu nome foi perpetuado ao ser dado à Biblioteca Pública de Ponta Grossa.

                                                Por: Letiellen Teixeira Bueno

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